Imagine Harry Styles (Cute)



Sempre amei Harry pela forma que ele me tratava e por ser um menino doce e romântico, com um pingo de safadeza. Essa safadeza eu conhecia bem, tão bem que um dia transamos sem camisinha. Foi uma noite fantástica, até eu chegar no ginecologista.
- Parabéns! Você esta grávida de duas semanas. Isso explica porque está tão mal assim. - o doutor falou em tom de alegria.
- Mas o que? Doutor, está errado esse exame! - disse meio desacreditada
- Não, querida. Você vai ser mãe.- ele repetiu. 
Harry estava do meu lado de boca aberta. Eu o abracei e sai super feliz do consultório enquanto ele saiu calado. Entrei no carro ainda eufórica mas fui cortada por Harry.
- Você não vai ter o neném. Vamos agora na farmácia comprar um aborti- - interrompi-o.
- NÃO! Essa criança é sua e você quer matá-la? Como você pode fazer isso, Harry? - disse gritando quase entre lágrimas.
- Não estamos prontos para ser pais e eu tenho uma carreira para manter. Ainda não posso manter os dois. - ele ligou o carro e na hora que começou a andar, eu abri a porta e pulei.
Ralei o cotovelo, mas não me importei. Levantei e sai correndo. Ouvi Harry ferrar o carro e descer gritando meu nome. Chamei um taxi e entrei correndo pedindo para ele apenas correr com o veículo. Depois de ver o Harry sumir do retrovisor, dei o endereço da minha antiga casa. Eu só ia em casa pegar e lavar roupas, porque eu na verdade morava com o Harry. As lágrimas rolaram sobre meu rosto só de imaginar meu filho ou filha morrendo. Passei a mão na barriga e fiz uma promessa silenciosa. Eu iria cuidar dessa criança sozinha. O taxista me deixou na casa, paguei a corrida e assim desci para começar essa jornada sozinha.
Eu tinha emprego em uma loja do Starbucks e meu chefe deixou eu trabalhar até a barriga começar a aparecer. Depois disso, ele continua pagando meu salário e eu poderia ficar em casa. O Harry me ligou naquele mesmo dia, mas não atendi. Para mim, estava tudo acabado. Ele não existia mais.
A cada mês que passava eu ia ver meu pequenininho. Os ultra-sons eram a parte mais mágica. Eu tirava foto do meu bebezinho e ficava olhando antes de dormir. Passava a mão e dizia:” Você é maravilhoso. Muito lindo. Vai pegar um monte de gatinhas ou gatinhos. Daqui a alguns meses saberemos.” E caia na gargalhada.
A barriga finalmente começou a aparecer. Minha vida estava maravilhosa. Fui dispensada do trabalho, como dito anteriormente. Peguei meu carro e dirigi em direção a minha casa quando um louco atravessou o sinal vermelho e…
A luz se apagou. Tudo ficou extremamente escuro e frio. Uma voz dizia para eu aguentar firme, que tudo ficaria bem. Eu não estava entendo. Por que eu tinha que ficar mais bem do que já estava? Senti minhas pernas doerem muito. Uma dor insuportável. Havia líquido também. Será que era sangue? Será que eu tinha sofrido um acidente? Eu não me lembrava e a escuridão não acabava.
Acordei na cama de um hospital com Harry dormindo sentado na cadeira do lado. Olhei para minhas pernas. As duas estavam quebradas. Estavam cheias de gesso.
-DOUTOR! - lembrei da minha criança. Eu não sentia ela. 
Harry acordou e me pediu calma. Uma enfermeira entrou dizendo que iria chamar o doutor.
- Harry, meu bebê, Harry! Cade meu bebê? - eu passava a mão na barriga mas não o sentia. 
- Senhorita, sabemos que estava grávida, mas com o acidente… Seu bebê faleceu. A batida fez você ficar entre as ferragens do seu carro. Você perdeu muito sangue. Lamentamos. - o doutor entrou falando tudo isso e ficou me olhando.
Lágrimas surgiram nos meus olhos. Gritei de dor. Dor no coração. Dor de perdeu meu pequeno. Eu esperneei. Gritava com toda minha força. Harry e a enfermeira tentavam me segurar, mas eu batia nos dois. Eu queria me jogar da janela e me matar no asfalto. O doutor colocou algo no meu soro que me fez dormir novamente.
Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto. Harry ainda estava lá. Só que dessa vez acordado. Havia uma bandeja de café da manha. 
- Bom dia princesa. - ele pegou a bandeja e abriu o pote de iogurte- Hora do café da manhã. - ele mergulhou a colher no pote e colocou na minha direção. Só que não abri a boca.
( Se quer chorar, coloque ” I Want to Know What Is Love- Mariah Carrey agora.)
- Não quero comer.- disse virando para olhar o céu azul. 
- (s/n), sei que esta triste. Eu também estou…
- ESTÁ?! VOCÊ NEM SE IMPORTOU COM ELE. QUERIA QUE ELE TIVESSE MORRIDO. TUDO CULPA SUA, CANALHA. ESTÁ FELIZ AGORA? TEM SUA MALDITA CARREIRA SALVA E NÃO TEM QUE LIMPAR FRALDAS! - gritei em seu rosto. Ele suspirou.
- Eu fui toda semana no seu ginecologista ver os vídeos do ultra-som . Ele pode te confirmar isso. - ele disse deixando o pote na bandeja e sentando na cadeira de novo. Ele passou a mão no cabelo e abaixou a cabeça. - Depois de chegar em casa, te ligar e você me ignorar, eu percebi que fui um idiota. Eu queria ser pai. O problema é que você nunca iria me aceitar de volta então vi tudo a distância.
- Será Harry? - disse chorando- Será que não te aceitaria? Será que não iria querer alguém que acordasse comigo no meio da noite em que doía e dissesse ” Vai ficar tudo bem. O papai esta aqui.” ? Será mesmo Harry?- virei para janela ainda chorando. Ele se levantou e abraçou minha cabeça. Depois beijou meus cabelos.
- Eu … Eu queria voltar no tempo e impedir isso. Perdoa-me. - Algo molhado caiu no meu cabelo. Ele estava chorando.
Ele me soltou, caiu na cadeira e se pôs a chorar gemendo “perdoa-me”. Ele realmente sentia a dor que eu sentia. 
-Harry… Vamos ficar bem… Quando for a hora certa, nosso neném vai voltar. - disse ainda chorando. - Ele vai correr pros braços do pai maravilhoso que ele tem e dizer ” Papai, eu te amo.”- Harry correu e me abraçou seguido de um beijo apaixonante.
Sai do hospital horas depois em uma cadeira de rodas com previsão para andar em duas semanas. Harry me levou para a casa dele e cuidou de mim esse tempo todo. 
Os anos foram se passaram até que finalmente nos casamos e alguns meses depois, quando Harry voltava no estúdio, sentei no sofá com dois sapatinhos sobre a barriga.
- Harry, você vai ser pai. - disse quando ele abriu a porta.
Ele largou o violão, correu, me abraçou e me levantou pros ares. Nosso bebê tinha voltado e, dessa vez, não iríamos deixar nada acontecer a ele.

Via: http://1d-imagines-hot.tumblr.com/

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